Uma imersão nas novas dinâmicas de comportamento, engajamento e fidelização no varejo contemporâneo.
Você já parou para pensar no poder que a paixão dos fãs tem de movimentar o mercado? Muito além de curtidas e comentários, a admiração profunda por artistas, marcas e influenciadores vem se transformando em algo bem maior: uma força de consumo que dita tendências, esgota estoques e redefine a forma como marcas se conectam com pessoas.
Esse é o coração da Fan Economy — um modelo que coloca o fã como protagonista. Ele não é apenas consumidor. Pelo contrário, é divulgador, defensor e até cocriador de valor para as marcas.
O que é Fan Economy, afinal?
Em resumo, é o uso estratégico do engajamento emocional que os fãs têm por algo (ou alguém) para impulsionar vendas e criar vínculo com as marcas. Nesse sentido, o consumo deixa de ser racional e passa a ser afetivo. E é justamente aí que mora o potencial: quando o consumidor se vê representado, ele não só compra. Além disso, ele compartilha, defende, engaja e volta a comprar.
Cases que mostram a força da Fan Economy
Por exemplo, um dos casos mais emblemáticos aconteceu em 2021, com a parceria entre o grupo BTS e o McDonald’s. O lançamento do “BTS Meal”, com molhos exclusivos, embalagens personalizadas e uma comunicação 100% pensada para o fandom, gerou impacto imediato:
- Aumento de 250% nas vendas de McNuggets na Coreia do Sul.
- Crescimento de 40,5% na receita global da rede no trimestre.
- Nos EUA, o fluxo nas lojas cresceu 12% só na primeira semana.
- As embalagens? Viraram itens de colecionador e foram revendidas online por valores altíssimos.

Da mesma forma, outro exemplo de sucesso foi a collab entre Farm e Havaianas. Duas marcas que respiram brasilidade e estilo criaram uma coleção de estampas vibrantes e exclusivas. O resultado?
Os produtos esgotaram nas lojas físicas e online. Mais do que vender chinelos, elas venderam pertencimento, identidade e conexão afetiva. Nas redes sociais, o buzz foi orgânico, impulsionado pelos próprios consumidores, que transformaram a campanha em um evento.

Por que a Fan Economy funciona?
Mais do que produtos, os fãs querem se sentir parte de algo.
Por isso, marcas que dominam a lógica da Fan Economy apostam em três pilares:
- Exclusividade: Lançamentos limitados e experiências únicas.
- Comunidade: Criação de grupos, códigos e signos que unem os fãs.
- Identificação: Narrativas que fazem o consumidor se ver refletido na marca.
O papel das redes sociais nisso tudo
Plataformas como Instagram, TikTok e X (Twitter) são, sem dúvida, combustíveis para a Fan Economy. Nelas, os fãs viralizam novidades, criam conteúdos espontâneos, participam de desafios e transformam lançamentos em marcos culturais.
Inclusive, empresas como Nike, Netflix, Starbucks e Magalu são exemplos de marcas que usam seus canais para alimentar fandoms e gerar buzz. Elas não falam com todo mundo. Pelo contrário, elas falam com quem importa — e esse grupo se encarrega de levar a mensagem adiante.
Não é tendência. É transformação.
Portanto, a Fan Economy não é uma moda passageira.
Muito pelo contrário, é uma mudança profunda na forma como marcas se relacionam com as pessoas.
Quando marcas unem emoção, comunidade e estratégia, o resultado aparece: seja em vendas, seja em construção de valor a longo prazo.

Seja no varejo, no digital ou no físico, quem entende de Fan Economy está um passo à frente. Porque no final das contas, as marcas que sobrevivem não são só as que vendem.
São as que fazem o público sentir, se conectar — e querer fazer parte.
VAREJOU 2025 – A trend é estar lá!
Quer continuar essa conversa? Acompanhe tudo sobre varejo, comportamento e inovação no nosso Instagram: @varejou_pucgo
E claro, não perca o VAREJOU 2025! Um evento pensado pra quem quer entender o presente e construir o futuro do varejo.
A programação, os convidados e todas as novidades você recebe em primeira mão no no nosso perfil do instagram.